O ano de 1978 foi muito especial para o Skate Mundial.
O Skatetista da Flórida (EUA), Alan Gelfand, aos 15 anos de idade, criou uma das manobras mais importantes da história do Skate.
O Ollie. Ele estava andando em uma pista da Flórida, o conhecido Underbowl, e através de uma imperfeição na parede projetou o Skate no ar sem o uso das mãos. Era uma transição que deveria acabar com 90* (graus), mas tinha um pouco mais da união entre a imperfeição da pista e a energia do Skatista para superar seus limites, surgiu o que hoje é a base da maioria das centenas de manobras feitas no Skate.
"Ollie" era um apelido que Alan tinha na época e que foi usado para batizar a sua invenção. A palavra Ollie tornou-se reconhecida oficialmente pelo Oxford English Dictionary, o dicionário oficial da Língua Inglesa, em 2000, dando todo o valor histórico a manobra, ao seu criador, e ao Skate. A invenção do Ollie desenvolveu o Skate moderno em todas as modalidades.
Foi com ele que o Skatista sentiu maior liberdade de andar com velocidade na rua, subindo calçadas, pulando buracos, enfrentando o caos urbano. Foi com ele que as manobras subiram corrimãos, desceram grandes escadas, ganharam altura nas rampas.
Para quem não conhece, o Ollie pode ser descrito como um "drible" na gravidade de Newton. O Skate sobe no ar encaixado nos pés, sem o uso das mãos.
Apenas através dos pés sobre a lixa. O pé de trás bate o tail com força, o shape inclina, e o pé da frente projeta o Skate para frente e para cima, como uma alavanca para ganhar altura. A lixa está lá para ajudar na aderência da sola com o shape. Os braços dão impulso ao corpo que precisa também ganhar altura para acompanhar o movimento.
Para dar o Ollie, lembre sempre que o corpo deve permanecer no centro de gravidade.
Quando se aprende essa mágica, ela se torna um vício. É saudável. Experimente.
Matéria retirada da Revista:
Cemporcento Skate.
Prazer... Meu nome é Switchstance:
A evolução técnica do esporte seguiu um caminho chamado Switchstance. A tradução ao pé da letra seria "trocar o equilíbrio", mas na tradução popular é conhecido por "base trocada". Ao subir pela primeira vez Skate, naturalmente, coloca-se pé com maior equilíbrio na tail (parte traseira do shape). O pé da frente funciona mais como direcionador.
Algumas pessoas usam o pé esquerdo na frente (Regular), outras o pé direito (Gofy).
O Switchstance é a inversão do equilíbrio inicial, dar as manobras com as bases invertidas.
Nada aquela história do Switch ser comparado a trocar a caneta de mão e tentar escrever, porque no Skate envolve todo o posicionamento e equilíbrio do corpo. Percebe-se quando um Skatista está de base trocada pelo estilo e pelo posicionamento ao concluir as manobras.
O corpo, por mais acostumado em trocar o pé de equilíbrio, não trai o posicionamento da base normal. O Switch representa um degrau acima, manobras mais difíceis. Se você está começando andar de Skate hoje, deve primeiro aprender as manobras na base normal, para depois tentar de Switchstance.
É legal acertar as manobras de Swtich, mas é melhor e mais completo saber concluí-las nas duas bases.
O futuro é acertar as manobras nas duas bases, sem talvez, notar a diferença.
Matéria retirada da Revista: 100% Skatemag.
Vídeos antigos, comigo dando um rolê!
Participação do amigo André (China).
Eu na foto. Loja ARQA.
Participação minha no Jornal.
5 Curiosidades sobre o Skate:
O quanto você sabe sobre o Skate? Teste seu conhecimento lendo esses fatos curiosos e divertidos.
1 - A cultura do Skate começou na Califórnia. A modalidade foi pensada para ser o Surf dos asfaltos.
2- Mais de 18 milhões de pessoas tem um Skate nos Estados Unidos. 85% destas pessoas são homens com menos de 18 anos e mais da metade mora na Califórnia.
3 - No Brasil são quase 4 milhões de Skatistas; a maioria dos praticantes entre 11 e 20 anos e 10% desse número já são meninas.
4 - Apesar de forte nos Estados Unidos, o Brasil arrasa nas pistas e tem um Penta-Campeão Mundial e Tri-Campeão Europeu de Skate.
5 - O Skate é o sexto esporte mais popular do planeta e o sétimo no Brasil em relação ao número de participantes.
Matéria antiga retirada no ano de 2012 de uma embalagem de cereais.